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25 de maio, Dia da Costureira. É hora de agradecer!

Dia da costureira Clube da Costureira

Todo mundo vivencia moda: precisamos nos vestir todos os dias. Uns entendem e gostam mais do assunto. Outros não se importam tanto. Mas mesmo aqueles que se vestem por instinto, estão diretamente ligados a esse universo, já que a escolha de uma roupa é mais do que uma necessidade de cobrir o corpo: é comunicação!

As peças que usamos dizem muito sobre nós. E é essa paixão por colocar personalidade em peças que move os costureiros. Neste dia 25 de maio, Dia da Costureira, preparamos um post especial para agradecer esses profissionais que concretizam nossos sonhos de vestuário, e se preocupam com o nosso conforto, beleza e satisfação. Cinco importantes costureiros brasileiros nos encheram de histórias bonitas e carregadas de emoção que vão fazer muita gente se identificar.

Claudia Maria era uma menina esperta. Aos 12 anos já inventava as próprias roupas. Coisa de família: ela nasceu em meio ao universo da costura. Observava a mãe costurando e queria sempre uma roupa nova. Curiosa que só, não se contentava e fuçava: tentava cortar os tecidos sozinha. Teimosia boa, que resultou na primeira peça confeccionada por ela aos 15 anos.

“Eu fiz um conjunto de brim a mão! Passei a semana costurando e até hoje eu não sei como consegui costurar aquele tecido duro. Era uma saia justa, com cós e fenda atrás, blusa com manga, gola e botões… Detalhe: cortei no fio contrário para aproveitar a auréola na barra! (rs). E usei no final daquela semana”, conta, lamentando não ter guardado o conjunto primogênito.

Hoje, Claudia tem seu próprio atelier de moda festa em Vitória, Espírito Santo e um canal no YouTube. Mas tem muito mais linha nesse carretel! Ela enviou vestidos para diversos estados brasileiros e até para fora do Brasil. A experimentação caseira virou profissão, quando aos 17 anos, ela começou a trabalhar em uma loja de tecidos, buscou cursos técnicos na área e passou a assinar como estilista.

“O que mais gosto é o poder de transformação dos tecidos, emoldurando o corpo, dando o destaque e beleza de acordo com cada pessoa!”.

Também foi em meio as costuras “maternas” que João Dias despertou o interesse pela moda. Brincava entre as máquinas da extinta fábrica da família. Mas a vida tomou outro rumo e a primeira profissão foi a de publicitário. E a costura? Ficava para as horas vagas. “Comecei a trabalhar com moda em 1998, aos 21 anos, quando fui para o Rio de janeiro, onde fui estudar Publicidade e Propaganda. Desenhava peças nas horas livres, comprava o material, e nos fins de semana levava para minha cidade, Macaé. Lá, minha mãe e uma costureira muito amiga da família executavam as peças. Eu as colocava em uma bolsa e vendia para amigas”, descreve João.

A paixão pela moda falou mais alto e ele buscou se especializar na área… Levou tão a sério que a confecção se ampliou com facilidade: roupas femininas, acessórios, bolsas e bijuterias. Já teve uma loja com peças casuais, mas hoje se dedica mais ao universo da moda festa. “Venho me especializando desde o final do último ano em noivas, roupas exclusivas e criação de acessórios: tudo feito a mão! Gosto de trabalhos que necessitam de tempo e paciência, me perco no tempo bordando!”.

E é unânime: quem se envolve com a mágica dos tecidos, tesouras e agulhas, se apaixona, assim como Fernanda Herthel. “Parece que é uma força vital que mora dentro da gente! Quem tem gosto por criar moda, mesmo após anos em frente a uma máquina, vai me entender. É nosso vício, uma ligação de prazer!”.

Mas não pense que todo esse amor não tem a ver com muita “ralação”. Fernanda começou a trabalhar com moda por necessidade. Desde os 12 anos, ela já bordava para grandes confecções cariocas e só uma década depois passou efetivamente a costurar, quando a grana ficou curta. “Entrei em contato com o dono de uma confecção e disse que se ele me confiasse a vaga de costureira em pouco tempo eu me tornaria uma costureira produtiva e qualificada! E olha que eu nem sabia colocar a linha na máquina! Aprendi tudo na vontade de garantir um emprego que não podia me dar ao luxo de perder”, conta ela, lembrando que fazia jornada dupla, costurando na fábrica e depois em casa.

Hoje, Fernanda costura para uso pessoal, mas não deixa de oferecer serviços, só que de uma forma diferente: ela levou todo o aprendizado na área para a Internet! Em um canal no Youtube, a costureira compartilha todos os detalhes das peças que produz. Uma delas ganhou destaque e está entre os vídeos mais vistos do canal. “Recentemente, a peça que tem me marcado é o vestido de debutante que fiz com os tecidos da Maximus. Eu não tive festa de 15 anos, e nem uma vida muito ‘princesa’, sabe? Então me vestir daquela maneira foi maravilhoso! Independente das circunstâncias ou da origem social, sempre soube que a costura poderia fazer de mim o que eu quisesse ser, até princesa!”, relata.

E apesar de não ter nascido em lar de costureira, Mariana Sales também esteve envolvida com costura desde a infância, desenhando vestidos de noiva nos tempos vagos da escola. Teve que deixar o sonho guardado por um tempo, trabalhar em outra área, para só depois, em 2008, cursar Design de Moda. “Ainda assim, não estava satisfeita e iniciei uma trajetória de cursos de especialização. Havia um medo, uma insegurança. Mas esse receio só acabou a partir do momento em que me aprofundei fazendo, executando…” conta Mariana.

“Existe uma coisa que não se aprende em lugar algum: dom! Esse vem de Deus.”

E foi acreditando nisso que Mariana concretizou o sonho de ter seu próprio atelier de moda festa, no Rio de Janeiro. Já são tantas peças na carreira… mas sabe qual é a mais especial da para ela? “Sempre ficará em meu coração o vestido que fiz pra minha mãe se casar com meu pai neste ano, após 47 anos de união. Acredito que meus colegas de profissão imaginam o tamanho da emoção que senti”, conta Mariana, emocionada com os momentos marcantes que a costura lhe permite.

São exemplos assim que enchem a Maximus de orgulho, por fornecer a matéria prima para mãos tão especiais! Obrigada por confiarem nos nossos tecidos e por transformá-los em felicidade em forma de roupa.

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