Qualquer um que já se deparou com aquela mancha de vinho no sofá depois do ano novo, em algum momento se interessou em procurar por um bom impermeabilizante de tecidos. Porém, essa não é uma compra simples de fazer.
O maior problema nisso é entender os nomes dos produtos químicos que os compõem e se possuem alguma contraindicação. As opções não são tantas, mas podem confundir quem pega o bonde andando.
Nesse artigo, você esclarecerá suas dúvidas quanto a qual impermeabilizante de tecidos utilizar. Vamos comentar um pouco sobre a produção de cada um e suas principais utilizações também.
Sim, o nome entrega muito, mas não tudo. Afinal, ainda fica a pergunta: para que alguém impermeabilizaria um tecido? Bom, os motivos são vários. Primeiro para evitar manchas causadas por líquidos.
Em colchões, estofados e forros, tirar uma mancha pode ser muito mais difícil que evitá-la. Isso porque são peças de difícil manuseio, que exigem uma secagem eficiente para que mofos não surjam.
Além disso, se você tem crianças pequenas ou animais em casa, um impermeabilizante é mais do que necessário. Afinal, ele evita problemas com urina, vômitos e outros resíduos desagradáveis. Impermeabilizar um tecido facilita sua limpeza.
Outro local muito comum para o uso de um impermeabilizante de tecidos é o automóvel. Isso porque lavar o estofado de um carro é um processo caro, normalmente feito por especialistas e que leva muito tempo.
Portanto, a aplicação de um produto hidrofóbico nesses casos é altamente recomendada. Como diz o ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Forros são o concorrente mais direto dos impermeabilizantes. Sua função é basicamente a mesma: evitar manchas e sujeira nos móveis e estofados. Porém, costumam ser mais caros que impermeabilizantes, chegando na faixa dos R$ 100,00.
Além disso, o elemento estético também é importante. A grande vantagem de um impermeabilizante de tecidos é que ele não altera a cor e a textura original da malha. Tão complicado quanto comprar um forro é achar um que combine.
Usado pela fabricante 3M até 2003, os impermeabilizantes à base de perfluorooctanossulfonamida foram os primeiros a entrarem no mercado na década de 1950. Sua aplicação era primordialmente industrial, porém o composto ainda é encontrado em alguns poucos impermeabilizantes comerciais.
Seu uso é altamente não recomendado, pois o composto não só é um forte poluente, como também é tóxico e gera diversos danos ao organismo. Não bastasse, o produto também é altamente inflamável.
Silicone é o nome dado a um composto inorgânico derivado do quartzo. São amplamente utilizados tanto na indústria quanto para uso doméstico. Além de impermeáveis, são também inodoros, insípidos e incolores.
Compostos de silicone são matérias base em próteses, lubrificantes, além de altamente resistentes ao calor e bons isolantes elétricos. Impermeabilizantes comerciais à base de silicone se tornaram altamente populares na última década. Atualmente, são a melhor opção para isolamento líquido.
Um dos compostos do qual deriva o silicone, o dióxido de silício é encontrado na natureza em forma de quartzo, areia e cascas de frutas. A utilização dele em impermeabilizantes ainda é muito recente.
Sua principal vantagem em relação ao impermeabilizante de tecidos à base de silicone é que este é um composto biodegradável. O silicone é, em geral, seguro, porém seu impacto no meio ambiente é duvidoso.
O único defeito dos lubrificantes à base de SiO2 é o preço ainda um pouco salgado.
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