O corte e costura hoje é algo muito comum e com certeza você conhece o trabalho de pelo menos uma costureira de renome. Mas nem sempre foi assim na história do corte e costura.
O corte e costura pode ser associado, por incrível que pareça, ao período paleolítico, quando as vestimentas eram feitas de peles e “costuradas” com o auxílio de ossos e linhas de couro, tendão e tripas de animais.
No Egito antigo as roupas eram destinadas para a população mais abastada, que consumiam vestes de linho e amarração com pouco trabalho de costura e os primeiros registros de roupas confeccionadas sob medida foram identificados na Pérsia.
A evolução do corte e costura ao longo do tempo.
Avançando um pouco na história do corte e costura e adentrando a idade média é possível verificar que as roupas passam a ser mais elaboradas e chamativas. Aqui entram as mangas bufantes, barras e bordados intrincados e finos.
As vestimentas reforçam o caráter estético e mais uma vez marcam a diferença de classe, inclusive com uso de tecidos segmentados por lei para diferenciar a nobreza dos plebeus.
Com a ascensão da burguesia os alfaiates passaram a ser muito requisitados e muitos nobres possuíam profissionais exclusivos para confeccionar suas vestimentas.
Roupas eram um artigo de luxo e as classes mais baixas que não tinham acesso tão fácil a esses recursos recorriam aos ajustes e remendos.
Durante muito tempo o ofício de costureira foi visto apenas como uma fonte de renda para classes mais baixas e desprovida de prestígio e apenas os homens alfaiates eram considerados profissionais.
A revolução industrial mudou o processo de corte e costura
Com a primeira revolução industrial a produção de corte e costura começa a deixar de ser algo tão artesanal e exclusivo de artesãos e ateliês e começa a ter a confecção em larga escala.
Isso só foi possível com a popularização das máquinas de costura. A melhoria nos processos produtivos também barateou os tecidos e as roupas passaram a ser mais acessíveis para as classes baixas.
As mulheres também começam a trabalhar nas fábricas e muitas ainda utilizam a costura manual para uso pessoal ou como fonte de renda extra para ajuste de peças.
Neste ponto é quando começam a surgir as grandes marcas de alta costura, com tecidos finos, peças exclusivas, extravagantes e voltadas para um público com maior poder aquisitivo.
O corte e costura nos dias de hoje
O corte e costura hoje ainda detém a característica de marcas famosas, associadas a grandes influenciadores e artistas, mas não se pode negar que é muito mais acessível do que antes.
A profissão das costureiras, mesmo com o avanço tecnológico e a fabricação em massa de peças de fast fashion, se mantém firme e forte. Além disso, os padrões de consumo passam por nova mudança.
É cada vez mais valorizada uma produção personalizada, sob medida e pensando no meio ambiente. As peças produzidas pelas costureiras artesanalmente são feitas para serem duráveis por gerações.
O mesmo não ocorre com as peças da maioria das lojas de departamento, os chamados “fast fashion” que são utilizados e descartados a cada nova tendência que surge.
A moda sustentável é cada vez mais discutida e essencial para sociedade moderna. Nessa mesma linha também cada vez mais o público jovem recorre aos brechós, buscando peças únicas e que podem ser customizadas ou se tornarem novas com apenas alguns reparos.
Por isso, se você pensa em ingressar na carreira, aprender corte e costura e começar a fazer suas peças, saiba que há muito espaço no mercado. A Maximus Tecidos pode te ajudar com o curso ideal e com os materiais necessários.
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