Oi gente, tudo bem com vocês? Meu nome é Camila Nishida e nesse artigo nós vamos falar sobre crepe alfaiataria. Um tecido de alfaiataria um pouco mais leve e com mais opções de cores que é maravilhoso para peças de alfaiataria.
Se preferir, você pode assistir este conteúdo dando play no vídeo abaixo:
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O tecido crepe alfaiataria é um tecido que tem a construção de um tecido de crepe, mas sem aquela textura granulada do crepe tradicional. A sua superfície é lisa e proporciona um acabamento muito bonito para as roupas.
É um tecido mais encorpado, então você consegue trazer a estrutura que as peças de alfaiataria pedem.
Com o crepe alfaiataria você pode fazer peças como:
Este tecido também é muito usado na moda festa, para fazer vestidos longos com corte reto, ajustados ao corpo e um ar mais clean (minimalista), uma vez que dispensa muitas informações porque é um tecido muito elegante.
O crepe alfaiataria não é indicado para peças com muito franzido, uma vez que confere um certo volume e por isso pode ficar com um acabamento não muito bonito. No entanto, apesar de conferir um certo volume, não se trata de um tecido que arma.
Este tecido confere estrutura para as peças de alfaiataria como blazer, mas não é a mesma estrutura que um tecido como a sarja confere, por exemplo. O blazer de crepe alfaiataria fica mais encorpado, mas precisa entretelar a lapela, o punho e assim por diante, para deixar a peça firme e com mais estrutura.
O crepe alfaiataria é um tecido que tem elastano. Geralmente a sua composição é de 96% de poliéster e o restante de elastano. Sua boa elasticidade faz com que ele traga muito conforto e mobilidade para as peças de alfaiataria.
Por ser um tecido composto por poliéster, o crepe alfaiataria recebe o tingimento muito fácil. Por isso, é possível encontrar uma infinidade de cores. Diferente dos tecidos clássicos de alfaiataria que são encontrados em cores mais neutras.
Os tecidos de crepe alfaiataria têm características diferentes entre si. Existem opções mais leves, outros que são mais pesados, com um caimento mais ou menos encorpado… Mas é importante dizer que essas diferenças não alteram o resultado final da peça.
Também tem diferença nas texturas. O crepe alfaiataria berlin, por exemplo, é mais texturizado com uma superfície granulada característica do crepe. É um charme a mais para o tecido.
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Por mais que sejam variações da mesma categoria de crepe, esses tecidos precisam ter nomes diferentes para que você consiga diferenciar os tecidos na hora de comprar.
Por exemplo, o crepe alfaiataria que tem o “leve” no nome, já indica que é um tecido um pouco mais leve que o crepe alfaiataria tradicional. O que tem berlin no nome, já vimos que tem uma textura granulada.
Na moda a gente pode perceber algumas peças que fazem referência às roupas tradicionais de alfaiataria. Essa referência vem através de um corte reto, um bolso faca que não necessariamente é em calça – às vezes é um bolso faca em um vestido – peças de ombro bem marcado com ombreiras, mas que não é um blazer…
Uma pessoa que na minha opinião, é uma das mulheres mais elegantes da atualidade é a princesa Kate Middleton. Ela usa muitos vestidos que fazem referências às peças de alfaiataria.
É claro que existe toda uma história e regras de vestimenta da realeza por trás das roupas que ela usa, mas se você se identifica com o estilo da princesa Kate, os tecidos de crepe alfaiataria vão servir muito bem para fazer peças muito bonitas e elegantes.
A princesa usa muitas cores e o crepe alfaiataria traz essa vantagem. Ele também vai dar o caimento perfeito para as modelagens das roupas.
Quando a gente fala da criação de uma peça, muito diz respeito a modelagem e a costura, mas também muito a usar o tecido adequado.
Ao falar de alfaiataria, lembramos do alfaiate, que é uma das profissões mais antigas do mundo.
Houve um momento na história em que a roupa deixou de ser apenas uma proteção do corpo e passou a ser um código social. Ou seja, aquilo que te diferenciava das outras pessoas da sociedade e que refletia seu status social.
Ter um alfaiate era sinônimo de muita riqueza. Apenas famílias muito nobres tinham uma pessoa para costurar para toda a família. O alfaiate era responsável por todo o processo da confecção da roupa desde a fabricação do tecido.
Com o passar do tempo, a profissão de ter alguém para costurar roupas sob medida foi ficando mais conhecida.
Dentro da história da alfaiataria também é muito importante lembrar da referência das roupas dos militares. A roupa de alfaiataria traz uma imponência e o uniforme dos militares precisavam disso, por todo o significado que eles carregam.
Falando agora sobre as mulheres, é impossível falar da história da alfaiataria sem citar Coco Chanel. Ela revolucionou a história da moda quando trouxe o tailleur para o guarda-roupa das mulheres. Foi algo totalmente disruptivo para aquela época porque as mulheres só usavam vestidos e saias.
O mundo estava vivendo a Primeira Guerra Mundial na década de 1920 e as mulheres começaram a fazer um movimento para poder trabalhar fora (nas indústrias), uma vez que os homens estavam na guerra. Diante disso, não tinha como elas estarem no mercado de trabalho com aqueles vestidos volumosos e desconfortáveis.
Coco Chanel foi muito criticada quando trouxe o tailleur para o vestuário feminino, porque era uma referência de uma peça exclusivamente masculino, ainda que fosse mais acinturado. Hoje em dia nós consideramos esta peça como super feminina, mas para aquela época era algo totalmente fora do comum.
Depois da Chanel, os anos se passaram e outros marcos muito importantes aconteceram na história da moda. No fim da Segunda Guerra Mundial, aconteceu outro movimento forte – e agora definitivo – das mulheres no mercado de trabalho. Agora as mulheres passaram a trabalhar não apenas nas indústrias, mas em diversas profissões.
Foi nessa época, em meados de 1940, que o estilista Christian Dior fez história com a criação do New Look. Um tailleur com a silhueta mais desenhada e sem aquela austeridade dos cortes retos que eram referências das roupas masculinas.
Outro estilista que marcou a história da alfaiataria no guarda-roupa feminino foi Yves Saint Laurent. Na década de 60 ele trouxe em um desfile o smoking feminino. Uma composição que até então era exclusivamente usada por homens.
Enfim, a história da moda é muito rica e com certeza podemos falar sobre ela por horas. Fiz esse resumo porque não tem como falar de um tecido de alfaiataria, sem explicar o contexto da moda.
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Mas me conta, você também gosta de história da moda? Você conhecia essa história da alfaiataria? Conta aqui que eu quero ler depois.
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