Os tecidos estão por toda a parte. Estão nas roupas usadas pelas pessoas, nas cortinas, nas mesas, na decoração das festas, nas camas… Por isso hoje vamos entender como se dá a produção de tecidos.
Mais do que proporcionar moda e estilo ou proteger o corpo das condições climáticas, os tecidos, por muito tempo, tiveram um papel social, pois retratavam a classe social de determinada pessoa e até mesmo sua crença.
Antigamente não se produzia tecido. As pessoas usavam pele de animal para se proteger, mas com o passar dos anos, a indústria têxtil começou a ganhar espaço e hoje é uma das maiores do mercado de produção.
Podemos dividir a produção de tecidos em duas fases. A primeira, antes da revolução industrial, em que os tecidos eram produzidos artesanalmente, ou seja, pela mão das artesãs, que costuravam fio a fio, até obterem o trabalho final.
A segunda, após a revolução industrial, em que o trabalho passou a ser feito, quase integral, por máquinas nas fábricas através do processo de linha de produção. Os ganhos dessa fase foram a produção em massa dos tecidos.
Apesar disso, ainda hoje existem pessoas que se dedicam a tecelagem artesanal. Pessoas que fazem sua renda através da costura, bordado, tricô, crochê e outras maneiras de se confeccionarem peças de tecido manualmente.
A produção de tecidos, porém, começa bem antes que a etapa de costurar ou tramar os fios. Ela começa na colheita da fibra animal ou vegetal, ou na produção da fibra sintética, que é feita através de uma mistura química.
Após ser colhida, no caso da fibra natural ou vegetal, ela passa por máquinas que farão a remoção de sementes e impurezas, deixando-a preparada para a tecelagem.
O algodão e o linho são exemplos de fibras naturais, extraídas da natureza e o nylon e poliéster são exemplos de fibras sintéticas, produzida em processos químicos.
Avaliando todas as etapas da produção de tecidos, desde a colheita da fibra, até a confecção das peças de roupas, pode-se ver a grande importância que o tecido exerce na vida das pessoas, na forma de expressão, na cultura e na economia de um país.
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