Quando a gente diz que a Rádio da Costureira é o ponto de encontro de quem faz moda, é verdade!
Aqui levamos conhecimento para todos os profissionais e amantes da moda sob medida. Juntos aprendemos coisas novas e descobrimos universos diferentes.
É por isso que neste episódio vamos falar de cosplay! Esse assunto tem tudo a ver com costura e pode ser um nicho de mercado muito interessante se trabalhar.
Para nos contar tudo sobre esse universo, nós convidamos a Carolina Pegorini que é artista, desenhista, formada em Design de Moda, consultora de moda e nerd assumida! A Carol trabalha na Maximus Tecidos e nas horas livres vive esse universo do cosplay.
Clique aqui para ouvir OU se preferir ouça no blog mesmo:
É só dar o play aqui abaixo 👇
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3 respostas
Gostei da matéria sobre cosplay, já que trabalho há muito tempo fazendo cosplay. Pena que existem muitos materiais legais que não temos aqui no Brasil, ou mesmo o custo de algumas coisas serem altos demais aqui. mas o importante é amar o que se faz e não deixar que nada seja em empecilho em nossa trajetória. E viva os cosplayers!!! @kaiseicosplay
Olá, tudo bem? Que ótimo essa entrevista sobre cosplay. Há pouco mais de um ano me tornei cosmaker (a pessoa que produz os cosplays) por livre e espontânea pressão, rsrs. Em fevereiro de 2018 minha namorada insistiu para que eu fizesse um cosplay do Loki Agente de Asgard (dos quadrinhos) para ela, pois estava já frustrada com umas “amigas” que estavam prometendo há tempos ajudá-la e nada acontecia. Aí eu disse: “O que? Que é isso, cosplay? Eu nunca fiz isso, nem sei o que é, não vou saber fazer.” Aí ela disse que eu fazia as nossas roupas de kung fu e se eu conseguia fazer isso conseguiria fazer o cosplay. Bem, como um bom praticante de arte marcial, não pude fugir ao desafio. Resumo: comecei todas as buscas necessárias em fevereiro e, como bem disse a Carol, na véspera de um evento em setembro, terminei tudo. Que surra. E ela, com toda timidez do mundo, participou do concurso. E teve que ser chamada três vezes pela apresentadora – Juliana, Juliana, cadê você? Pois a mesma não acreditou que na sua estreia foi premiada com cosplay com melhor acabamento. Eu havia dito para ela quando comecei a fazer que chegaríamos de voadora dupla, rsrsrs. Foi uma felicidade sem tamanho de medida. Nossa intenção desde o começo sempre foi e sempre será a diversão e o que vier será sempre lucro. Terceira premiação depois, começaram a me perguntar se eu era cosmaker e eu não sabia o que responder. A única coisa que dizia é que só tinha feito aquela roupa. Então um rapaz perguntou meu nome (na realidade esse é meu nome artístico) e colocou nos contatos, Shao Cosmaker. Então, em dezembro de 2018 fui oficializado, rs. Hoje, após 12 desfiles e 10 premiações sigo me virando para aprender corte e costura como autodidata. Mas, felizmente, graças a pessoas fantásticas como Marlene Mukai, Lara Rogedo, Célia Ávila, Patrícia Cardoso, Jonatas Verly, entre outros, que compartilham seus conhecimentos na internet, progrido cada dia um pouquinho mais. Eu agora não tenho certeza, mas acho que a Carol até já me respondeu uma vez no Whatsapp quando eu estava na luta para encontrar um tecido para fazer uma Feiticeira Escarlate. Só segui a Rádio da Costureira no Spotify hoje, mas já havia escutado alguns conteúdos. Muito obrigado por esse trabalho fantástico também. Então, após esse texto gigante, só gostaria de deixar registrado que o cosplay começou nos EUA e se popularizou no Japão. E depois retornou aos EUA. Vou deixar dois links para o caso de alguém querer se inteirar mais sobre o assunto (http://sintoniageek.com.br/historia-do-cosplay/ https://cosmonerd.com.br/outros/colunas/mundo-cosplay/origem-do-cosplay/). Muito obrigado Carol por também compartilhar seus conhecimentos. Ainda não conseguimos, eu e minha namorada, irmos à CCXP. Mas iremos. E aí quem sabe a gente não se encontra por lá. Fiz pouca coisa ainda, mas se quiserem dar uma olhada lá no insta, @shao.cos.maker. Gratidão à Maximus. P.S.: E a Camila Nishida pelas suas postagens sobre tecidos, pois logo de cara reconheci que é de primordial, absurda importância, ter conhecimento sobre os mesmos (o que ainda vou precisar de alguns anos certamente, bem como a costura).
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