Oi, gente! Eu sou a Camila Nishida e o post de hoje é sobre um assunto elegante em sua essência: tecidos de alfaiataria.
Eu vou mostrar pra vocês quais são os principais tecidos desse dress code e em quais situações usar cada um deles.
Mas se você preferir, dá para acompanhar esse post por este vídeo aqui: dá o play!
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Pra começar, um pouquinho de história: a profissão de um alfaiate é uma das mais antigas da história. Na França, depois do período do Renascimento, e aqui estamos falando mais ou menos do século XVI e XVII, devido aos movimentos sociais, o homem passou a se preocupar mais com a sua apresentação pessoal. Isso era um dos fatores que demonstrava o seus status social, e para isso era necessário vestir um bom corte, um bom acabamento e é claro, um bom tecido.
Ter um alfaiate para costurar para a família era um luxo para poucos e naquela época, apenas as famílias reais tinham esse privilégio. O alfaiate cuidava desde a escolha das ovelhas certas para produção da lã, a forma da tecelagem e daí em diante, todo o processo de produção diretamente no corpo do cliente. Eram provas e mais provas para que o acabamento e a modelagem saíssem milimetricamente perfeitos. Afinal, a corte representava a passarela e tudo que era usado pela nobreza, era copiada no resto do mundo.
Claro que aqui estamos falando especificamente da vestimenta dos homens, já que naquela época, para uma mulher qualquer peça que não fosse um vestido ou uma saia era inadmissível. A calça e o blazer só entraram no guarda roupa feminino quando as mulheres tiveram de ir pro mercado de trabalho, assumindo o lugar dos homens na indústria nos mais diversos setores, inclusive na produção de armas, já que o mundo estava em guerra. E vamos combinar que aqueles vestidos com anáguas e saias de armação não deviam ser nada confortáveis para trabalhar, né?
Na década de 20, pós Primeira Guerra Mundial, os cortes retos das calças e paletós masculinos ganharam força total entre as mulheres e aqui nós não podemos de maneira alguma deixar de citar ela: Coco Chanel. Foi nessa época que Chanel teve sua grande ascensão como estilista e uma das peças mais emblemáticas foi nada mais, nada menos que ele: o tailleur.
Muitas décadas depois, cá estamos nós, mulheres andando elegantemente nos cortes retos da alfaiataria entre cores, modelos e combinações.
Essa história, mesmo hoje, tantos séculos depois, resume muito bem o que significa uma roupa com tecidos de alfaiataria: uma peça estruturada, com cortes mais retos e ajustados e um caimento perfeito. E para isso os tecidos não poderiam ser diferentes, afinal, uma peça estruturada precisa de um tecido estruturado. E essa é a principal característica de todos os tecidos que vamos falar nessa aula: a estrutura.
Pra começar vamos falar de um que eu amo e que é hoje um dos principais tecidos de alfaiataria feminina: o crepe alfaiataria.
Esse tecido tem toda versatilidade do crepe, que a gente já conhece. Mas além disso ele é encorpado, tem elastano, tem o toque bem macio e tem um caimento muito elegante. Ele proporciona um ótimo acabamento, principalmente quando falamos dos cortes mais retos da alfaiataria de modo geral.
Esse crepe pode ser usado na alfaiataria tradicional em peças como tailleur, calça social e blazer, saia estilo secretária e vestido de alfaiataria. O fato dele ser um crepe traz muito conforto nessas peças de corte mais reto.
O crepe alfaiataria, por se tratar de um tecido de poliéster e justamente por ser crepe, recebe muito bem o tingimento e por isso encontramos ele numa infinidade de cores. E isso torna ele muito versátil, principalmente pra ser usado na confecção de peças que vão compor um look mais informal, por exemplo, blazer com calça ou shorts jeans… Enfim, essas roupas que são bem formais em sua essência, mas que quando jogadas com outras peças como jeans, tênis, uma peça mais despojada, forma aquele look mais cool, mais street style.
Além disso, ele é o tecido perfeito pra fazer peças como calça pantalona e pantacourt, calça clochard e shorts de alfaiataria.
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E dentro de categoria de crepe alfaiataria, temos também o crepe alfaiataria berlin, que é mais encorpado que o crepe que falamos até então e que tem uma textura.
Ele pode ser usado para todas as mesmas peças que falei anteriormente, desde blazers e calças, a saias e vestidos. Mas além disso, justamente por ser mais encorpado, ele é um tipo de crepe que vai muito bem na confecção de trajes masculinos como ternos e costumes.
O crepe alfaiataria berlin é uma opção principalmente pra trajes masculinos de cores diferenciadas, cores candys, como terno rosê, amarelo, azul bebê… Já que os tecidos de alfaiataria bem tradicionais como a fibra de bambu, a lã fria – vamos falar deles daqui a pouquinho – normalmente não recebem esse tipo de tingimento e ficam ali nas cores mais neutras: preto, cinza, marinho etc. Já o crepe alfaiataria berlin tem toda essa infinidade de cores para deixar a criatividade solta e ousar na criação de peças diferenciadas.
Então gente, são dois tipos de crepe: o crepe alfaiataria, que normalmente é mais leve e é usado na alfaiataria feminina, e o crepe alfaiataria berlin, que é mais pesado e por isso, pode ser usado tanto na moda feminina, quanto na masculina.
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Agora um clássico da alfaitaria: a lã fria.
Esse é um tecido utilizado principalmente nos trajes masculinos e tem uma versatilidade grande quanto ao clima, já que ela respira no calor e aquece no frio. Isso acontece porque o fio da lã utilizado é muito fino, o que unido ao fato de ser um fio 100% natural, faz com que o tecido normalmente mantenha a temperatura corporal. E é aqui que entra as categorias de fios, que nós conhecemos por super 100, super 120 e super 150.
Para gente entender o que cada um significa, primeiro é importante entender a unidade de medida da espessura do fio da lã, que é a “micra” – que é o plural de mícron. Cada mícron equivale a dividir 1 milímetro por mil. Pra ficar mais claro, imaginem comigo uma régua: cada centímetro é dividido por milímetros. Imaginem dividir um milímetro desse por mil: isso equivale a 1 mícron.
O super 120 utiliza a lã com 17,5 micra em média. Isso significa que cada fio de lã usado na tecelagem equivale a 0,017 milímetros, ou seja, em um milímetro tem 58 fiozinhos de lã. Isso é muito, muito, muito fino.
Por ser uma unidade de medida muito pequena, eu sei que talvez fique um pouco confuso, mas o importante que vocês entendam é que, quanto maior o número, mais fino o fio. Ou seja, a lã super 150 é mais leve que a lã super 120, e não mais pesada, porque o fio dela é ainda mais fino. Então, embora a super 150 seja um tecido muito elegante, ele é também muito sensível.
Feito essa conta pra vocês entenderem o motivo nesse nome, dessa categorização, a lã fria é um clássico dos tecidos de alfaiataria masculina. Esse é o tecido usado até hoje pelos nomes que iniciaram a história da alfaiataria no mundo e são referência de requinte até os dias de hoje, como Hugo Boss, Ermenegildo Zegna e Giorgio Armani.
Usada em ternos, costumes, taiullers e paletós, a lã fria é o tecido mais fino e elegante dessa categoria de roupas. Acho que eu também já dei motivos suficientes pra vocês entenderem o porque dela ser também um dos tecidos de valor mais agregado.
O caimento de uma lã, seja a super 100, super 120 ou super 150, é milimetricamente perfeito. A entretela usada nos trajes também é feita de lã e normalmente é fixada com costura manual ou uma resina específica. Vale lembrar que as peças desse tecido devem ser sempre lavadas a seco e em hipótese alguma devem ter contato com água.
E só a título de curiosidade, para falar da alfaiataria masculina como conhecemos hoje, é claro que eu não poderia deixar de citar a Savile Row, uma das ruas mais tradicionais de Londres, onde estão localizados as alfaiatarias mais requisitados do mundo, como a Gieves & Hewkes, que tem uma lista de clientes por onde já passaram desde Winston Churchill, Napoleão Bonaparte, Beatles e o Príncipe Wiliiam, que encomendou lá seu traje de casamento.
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Agora vamos falar de mais dois clássicos entre os tecidos de alfaiataria: a fibra de bambu e a poliviscose. Eu deixei esses dois tecidos juntinhos porque, embora sejam diferentes, eles tem em comum o processo de fabricação.
A matéria prima “viscose” é proveniente de polpa vegetal, então ela vem de alguns tipos de árvores, como o eucalipto por exemplo, mas também pode vir do bambu, e quando isso acontece, a matéria prima é chamada de “fibra de bambu”, que é o caso do nosso tecido aqui.
Isso significa que tanto a viscose, quanto a fibra de bambu, passam pelo mesmo processo químico de fabricação, mas tem origens diferentes. Esse processo químico faz com que essas duas polpas vegetais virem uma fibra de celulose, que é de onde são produzidos os fios do tecido que no fim das contas, é batizado de viscose independente da origem. É por isso, que normalmente a composição de um tecido chamado fibra de bambu vem como “poliéster com viscose” – nesse caso, significa que é uma viscose proveniente da fibra de bambu.
O tecido fibra de bambu é um dos mais clássicos e elegantes da alfaiataria, tanto masculina, quanto feminina. Ele é usado em ternos, tailleurs, calça e blazer, saias e vestidos. É um tecido leve, que transpira, tem o toque bem macio e é muito gostoso em contato com o corpo.
Normalmente tem na composição uma mistura de poliéster, que é responsável por dar estrutura e mais durabilidade pro tecido e uma boa porcentagem de fibra, geralmente de 20 a 30% de viscose.
Todas essas características, unidas ao caimento digno de um corte reto, fazem esse tecido ter o valor mais agregado. Se você quer uma peça tradicional de alfaiataria, com conforto, estrutura e elegância, vale muito a pena o investimento.
O tecido poliviscose usado na alfaiataria é uma mistura de poliéster com viscose e nesse caso, vem de uma viscose mais acessível. Além disso, a porcentagem de viscose é normalmente de 8 a 10%, ou seja, menos que na fibra de bambu.
Em termos de caimento e estrutura, isso não interfere em praticamente nada: é um de toque macio, proporciona um ótimo acabamento nas peças. Mas o fato de ter menos fibra de viscose faz com que seja um tecido um pouco mais quente, porque ele não chega a ser tão leve quanto a fibra de bambu, então é comum que retenha um pouco mais de calor. Essa é a principal diferença.
Porém, no que diz relação as roupas em si, o tecido poliviscose também é uma ótima opção para ser usado nas peças tradicionais de alfaiataria: ternos e costumes masculinos, em conjuntos de alfaiataria femininos, saias e vestidos estilo secretária.
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O próximo tecido acho que vou surpreender vocês porque não sei se vocês esperam encontrar esse tecido numa aula de tecidos de alfaiataria: o zibeline!
Gente, o zibeline tão clássico na moda festa, pode e deve ser usado nas peças de alfaiataria, tanto masculina, quanto feminina. Ele é um dos tecidos mais estruturados e é uma opção pra quem quer peças de alfaiataria mais ousadas e modernas, tanto no quesito cores, quanto na textura brilhosa.
Com esse tecido você pode soltar a imaginação na confecção de ternos das mais diversas cores, como azul, verde, amarelo, vermelho, marsala.. e na moda feminina também! Conjuntos e calças de zibeline formam peças modernas de alfaiataria, com corte evidenciado e bastante estrutura.
Além do zibeline tradicional, existe uma variação própria para alfaiataria, que é chamado zibeline para alfaiataria. Ele recebe esse nome por causa das linhas diagonais, do brilho e por ser bem encorpado, mais encorpado que a poliviscose e a fibra de bambu, que falamos há pouco.
Na prática, as peças onde esse tecido pode ser usado, são as mesmas: peças clássicas de alfaiataria como vestidos, blazers e ternos. Esse é um tecido para ser escolhido quando você quer uma textura e um brilho mais diferenciado.
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Outro tecido que não poderia ficar de fora desse vídeo é o linho. Um dos tecidos mais antigos do mundo, o linho é super elegante para as peças de alfaiataria.
Aqui eu não vou me aprofundar muito na história, porque eu já escrevi um post só sobre linho aqui para o blog (clique aqui).
O linho entra na classificação de tecidos de alfaiataria para ser usado em peças que você quer frescor e conforto térmico, ele é um tecido do verão!
Pode ser usado tanto nas peças mais tradicionais: como em blazer e calças retas, como em vestidos tubinhos, shorts e outros tipos de calças como pantacourt, pantalona e clochard.
Na alfaiataria masculina o linho é o queridinho dos noivos que casam na praia, justamente por ser um tecido super confortável, que não é quente e que além de tudo tem esse aspecto de tecido natural super charmoso.
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O spandex: a origem desse tecido surgiu nas roupas esportivas. Antigamente, o shorts de ciclismo, maiôs de natação e qualquer outra roupa da prática de esporte que precisasse de muitas elasticidade, era feita de borracha, literalmente, o que era super difícil de manipular, desconfortável e muitas vezes provocava reações alérgicas na pele.
Com o avanço tecnológico no mundo dos tecidos, surgiu o spandex, que originalmente substituiu a borracha nesse tipo de roupa e é usado até hoje como matéria prima principal na produção das roupas de compressão.
É claro que o spandex que usamos no vestuário é bem diferente do spandex das roupas esportivas, mas foi daí que surgiu esse nome. O que é usado na alfaiataria é um tecido bem encorpado, de caimento mais pesado e que cede bastante.
Ele é um tecido estruturado e muito usado por quem não abre mão de uma boa porcentagem de elastano pra confecção das peças de alfaiataria. O fato dele ceder bastante traz conforto para as roupas, principalmente pro ambiente de trabalho de quem precisa de bastante mobilidade.
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Outro tecido muito conhecido do mundo dos tecidos de alfaiataria é o gabardine. Diferente da maioria dos tecidos que normalmente não encontramos uma data específica do surgimento, o gabardine tem ano, nome e sobrenome do seu fundador: quem inventou esse tecido foi Thomas Burberry, em 1879.
Burberry é um dos maiores nomes da história da moda e seu legado começou com os casacos impermeáveis usado por grandes exploradores em expedições, por algumas partes do mundo até então, não haviam sido exploradas, como a Antártida, por exemplo.
O gabardine, originalmente era um tecido feito ou somente de lã ou de lã com algodão, era impermeabilizado antes de ir para o processo de tecelagem e passava por um entrelaçamento de fios muito forte para dar resistência e estrutura ao tecido. Até hoje esse é o gabardine original usado nos famosos e elegantes trench coats da marca Burberry.
O tecido que foi batizado por nós aqui no Brasil como gabardine recebe esse nome inspirado na história de Burberry, mas tem características bem diferentes. Ele é um tecido bem acessível, feito de poliéster, com o toque mais seco e que por ser 100% sintético retém bastante calor, ou seja, é um tecido mais quente.
As principais características do gabardine é que ele é estruturado e resistente, por isso é comumente usado na alfaiataria, principalmente em uniformes sociais, como conjuntos de calça e blazer.
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E nessa mesma linha temos o oxford, que em termos de caimento é bem semelhante ao gabardine.
O oxford recebe esse nome porque originalmente foi um tecido de algodão criado na cidade de Oxford, na Alemanha e que era usado pra confecção da camisa modelo oxford que é aquela que tem as pontas do colarinho abotoados na própria camisa.
Hoje, o oxford comum que encontramos no mercado, normalmente é de poliéster, bem estruturado, que retém bastante calor, tem o toque mais seco e é um tecido muito usado em uniformes que seguem a linha de alfaiataria.
Uma variação do oxford é o oxfordine, um tecido mais leve que o oxford comum e menos estruturado. O oxfordine pode ser usado em peças de alfaiataria, mas por ser mais leve, também é uma opção para camisas.
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A microfibra é outro tecido conhecido no mundo dos tecidos de alfaiataria usados para uniformes. Como o próprio nome já diz: “micro” “fibra”, significa que ela é feita de fios muito finos. Geralmente é composta por poliéster e poliamida, e leva alguma porcentagem de viscose ou elastano. É um tecido opaco, tem o toque mais sequinho e também confere estrutura para as peças de corte reto.
Vocês viram que eu falei muito da indicação desses tecidos, o oxford, o gabardine, o spandex e a microfibra para uniformes, né? Isso porque são tecidos muito resistentes a lavagem e de valor mais acessível. Porém não quer dizer que eles não possam ser usados em peças de alfaiatarias tradicionais como ternos, blazers e vestidos. No entanto, eles são tecidos mais comuns, mais populares. Se você quer uma peça realmente fina e elegante, faça o investimento nas outras opções que falamos mais no início do vídeo de acordo com o seu propósito para a roupa.
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E antes da gente finalizar essa aula sobre tecidos de alfaiataria, tem um último termo que eu quero explicar pra vocês.
Vocês já devem ter ouvido por aí “tecido maquinetado”. Gente, tecido maquinetado é um tecido que mantem uma textura criada diretamente na trama. No momento da tecelagem, as máquinas levantam ou abaixam os fios, criando um padrão de textura que chamamos de “maquinetado”.
E qual o motivo de eu estar falando sobre isso nesse post? É porque essa é uma característica bastante encontrada nos tecidos de alfaiataria, principalmente masculina. Esse padrão pode ser encontrado em muitos tipos diferentes de tecidos, desde o linho, até a poliviscose, a microfibra enfim! É um detalhe que da um charme a mais pro tecido.
Clique aqui e confira todas as opções de tecido maquinetado no site da Maximus Tecidos!
E chegando ao fim desse post, vamos só fazer um resuminho de todos os tecidos que vimos aqui, porque eu sei que é bastante informação:
Nós começamos com o crepe alfaiataria – que é um tecido usado principalmente na alfaiataria feminina e vai muito bem em todas as peças: calças pantalona, de corte reto, vestidos, blazers… O maior diferencial desse tecido é que você encontra ele numa infinidade de cores! E falamos também do crepe alfaiataria berlin, que é mais encorpado e pode ser usado em trajes masculinos, principalmente em cores diferenciadas.
Depois nós falamos da lã fria, um dos tecidos mais finos e elegantes do mundo da alfaiataria, usado até hoje pelos estilistas mais famosos do mundo na alfaiataria masculina. Esse é um tecido de lã pura e é dividido em super 100, super 120 e super 150, sendo que quando maior o número, mais fina e delicada é a lã.
Falamos então do zibeline, esse tecido tão conhecido da moda festa que resulta em ternos de cores diferenciadas e ousadas! E que, inclusive, tem a sua versão própria de alfaiataria.
Numa linha de alfaiataria mais indicada pro verão, falamos do linho, que é o tecido queridinho dos casamentos na praia e fica muito elegante tanto na alfaiataria masculina, quanto feminina.
E por fim, falamos do spandex, gabardine, oxford e microfibra, que são os tecidos mais acessíveis da alfaiataria e tem várias características entre si, sendo que uma delas é que são normalmente só de fibra sintética e por isso são mais resistentes a lavagem.
Eu espero que você tenha gostado desse post sobre tecidos de alfaiataria que foi praticamente uma aula. Eu preparei esse conteúdo com muito carinho pra passar esse conhecimento pra vocês. Então se esse conteúdo gerou valor, te ajudou de algum amaneira, compartilha e comenta o que você achou!
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Um beijo e até a próxima!
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Muito didático e bom gosto ...Adorei. Sou costureira e meus clientes são exigentes, vou experimentar comprar tecido por está ferramenta ! As fotos dos tecidos são boas....dá pra confiar ! Obrigada
Gosto muito de roupas com corte de alfaiataria, mas eu estou querendo abolinir o uso de tecidos com origem em petróleo como o poliéster, a não ser que venha de garrafas recicladas, existem algumas lojas que tem modelos legais de roupas de alfaiataria com tecidos que gosto como viscose e linho, mas é difícil achar esses tecidos com origem certificação ambiental para eu fazer minhas próprias roupas, fico naquele dilema: Beleza ou consciência?
Cami vc sempre nos proporcionando novos conhecimentos muito obrigada por dividir conosco o seu conhecimento. Pra mim tudo é novo.
Parabéns. Vou comprar alguns tecidos que procurava e não encontrava.